“Ser levada para uma cidade especial não estava nos
planos de Sybil. Tudo o que ela mais queria era sair de Kali (...) e não precisar entrar para o
exército. Mas ela nunca imaginou que pudesse ser um dos anômalos, um grupo
especial de pessoas com mutações genéticas que os fazia ter habilidades
sobre-humanas inacreditáveis. (..) ela
agora irá se juntar a uma família adotiva na maior cidade de mutantes do
continente e precisará se adaptar a uma nova realidade. E logo aprenderá que
ser diferente pode ser ainda mais difícil que viver em um mundo em guerra.”
GENTE, AMOR DEFINE.
Não
vou nem fingir que essa será uma resenha coerente porque na verdade vai ser um
recorte de pensamentos semi-inteligíveis de uma fangirl. Já começo com um
disclaimer: como eu fui muito honrada em ser leitora beta de “A ilha dos
dissidentes”, sou absolutamente parcial. AND PROUD OF IT.
Então,
não confia em mim que você precisa ler esse livro. Confia em todas as pessoas
no Skoob e Goodreads que são mais imparciais do que eu, mas que vão te dizer a
mesma coisa: os livros da série Anômalos são imperdíveis ;]
Se
você ainda não leu, dá um play na trilha sonora que inspirou o processo de
escrita do primeiro livro da série (tem Florence, tem Arcade Fire, tem Foster, tem muita
coisa maravilhosa junto que não podia resultar em um livro menos que inspirado)
e tente me aguentar pelos próximos parágrafos.
“A ilha dos dissidentes” é o primeiro livro da trilogia Anômalos e foi lançado já há algum tempo. A ele se seguiu “A Ameaça Invisível” e nesse último setembro, para fechar com chave de ouro, “A Retomada da União”. Os livros são escritos pela querídissima Bárbara Morais (a Bell do NUPE)e publicados pela Gutenberg com um projeto gráfico muito bom. Aliás, Gutenberg, manda a Bell aqui para Curtiba em um book tour #thankyouverymuch.
“A ilha dos dissidentes” é o primeiro livro da trilogia Anômalos e foi lançado já há algum tempo. A ele se seguiu “A Ameaça Invisível” e nesse último setembro, para fechar com chave de ouro, “A Retomada da União”. Os livros são escritos pela querídissima Bárbara Morais (a Bell do NUPE)e publicados pela Gutenberg com um projeto gráfico muito bom. Aliás, Gutenberg, manda a Bell aqui para Curtiba em um book tour #thankyouverymuch.
Aproveitando
esse momento de conclusão da série, vamos fazer um back to basics aqui no Lekatopia e revisitar o primeiro livro da
trilogia.
Em
“A Ilha dos Dissidentes” somos apresentados à Sybil Varuna, uma jovem que cresceu em
uma zona de guerra e que, por acaso, descobre ser uma “anômala”, isso é, pessoa
com mutações que lhe conferem poderes com os quais os humanos comuns
simplesmente podem sonhar. Super força, agilidade, habilidade de ficar embaixo
d’agua sem respirar...You name it.
E,
claro, tudo o que é diferente é temido (mas isso, claro, não acontece na vida real, só na ficção). Por isso os anômalos vivem em
comunidades próprias para eles e são obrigados a utilizar cores que o
identifiquem dos demais. O perigo, afinal, deve ser visível para ser controlado.
Ao
descobrir seu poder, Sybil é retirada da guerra em que cresceu e enviada para uma
família adotiva em uma comunidade anômala. É uma nova vida para ela, mas o
perigo parece dar um jeito de acompanhá-la aonde ela for: Sybil acaba em
uma misteriosa matéria para qual apenas alguns estudantes são inscritos e, de
repente, se vê em meio a missões secretas e intrigas políticas, que podem ser
mais mortais do que a guerra que ela pensava ter escapado.
Nossa
protagonista Sybil, é adorável. Uma garota esperta e corajosa, cautelosa em
função do ambiente do qual veio mas disposta a começar uma nova vida. Longe de
ser uma mary sue e muito, bem, humana –
irônico que ela não seja tratada como tal. Agora, devo dizer que Andrei é sem
dúvida nenhuma minha personagem favorita em anômalos. A atitude despreocupada e
divertida, as vezes até estranha ou levemente louca (uma loucura boa!),
capturou meu coração e meu ship saiu do porto.
E,
não podia deixar de mencionar, viva a diversidade. Anômalos traz personagens
variados, seja em termos de etnia, identidade de gênero, identidade de
sexo...Há todo o tipo de pessoa, como no mundo real há todo tipo de pessoa. E
sobre todas elas é lançado uma luz positiva, como infelizmente não ocorre no
mundo real – mas ei, a literatura tem um papel transformador. A Bárbara não se
furta de discutir questões polêmicas sobre diferença em seu livro, mas o faz de
uma maneira fluída, sem pregar nada e de uma forma realmente empoderadora.
Anômalos
é uma distopia com todos os elementos na medida certa: açucar, tempero e
tudo que há de bom comédia (o senso de humor da Bell não passa
despercebido), drama, discussões sobre o que é ser diferente e um ship adorável
para aquecer nossos coraçõezinhos de fangirls/fanboys. Corre para encomendar!
Narrativa: 5/5
Desenvolvimento das personagens: 5/5
Fator X: Diversidade + xmen + missão impossível + high school drama + personagens adoráveis + intriga política = amor.
Avaliação Geral: 5/5
Obs:
Eu não consigo chamar o Andrei de Andrei! Na versão beta e até a revisão final ele
era “Adam” – foi assim que conheci essa adorável criatura ficcional e é assim
que ele permanecerá em meu coração e mente #drama
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